02/02/2001 - 19h59
Cientificamente falando, viver de vento no possvel. Mas segundo informao dos adeptos, o casal ingere gua (que compe cerca de 70% do corpo humano). A gua fundamental, muito mais que a comida. Nossa primeira fonte de vida o oxignio, a segunda a gua e o sol, e em ltimo lugar, temos os alimentos. O jejum prolongado ou a dieta reducionista, utilizando como fonte de sobrevivncia o ar, o sol e a gua, ao meu ver no a fonte da juventude eterna to desejada e procurada. Pelo simples fato de que o oxignio, imprescindvel nossa vida, um formador de radicais livres dentro de nossas clulas. Isso mais ou menos como se nossa clulas oxidassem. Os alimentos industrializados, sem dvida, tm uma participao enorme nesse fato, mas o oxignio tambm no fica atrs. A dieta reducionista pode ser adotada de vrias maneiras, a mais radical foi a adotada pelo casal em questo. Mas existem dietas restritivas (um exemplo: so as monodietas, nas quais s se come hortalias ou s cereais ou s frutas), nesses casos o corpo humano consegue ir se adaptando gradativamente sem tanto sofrimento, eliminam as toxinas e restabelecem a vitalidade. No Oriente, essa uma prtica muito comum entre os monges tibetanos, os quais muita vezes alm da monodieta, ingerem a mesma uma ou duas vezes no dia. Eles desenvolveram um modo de reduzir o metabolismo corpreo, retirando da dieta, da gua, do sol e do ar tudo o que precisam para manter o corpo em funcionamento, nutrindo os rgos de vital importncia. como se ibernassem mantendo a conscincia. O nosso corpo fsico necessita de algumas substncias que vem dos alimentos, o que ocorre que ele(nosso corpo) no precisa do tanto quanto estamos habituados a comer, na maioria das vezes por vcio mesmo. Na viso espiritualista, o esprito humano no necessita de alimentos materiais porque ele no tem corpo material para sustentar. Nessa viso sim, o esprito vive da energia propiciada pelo ar e pelos raios solares. No caso do casal, a dieta mnima foi opcional e consciente, o que significa um condicionamento mental para a execuo do plano, no uma doena uma opo de vida, a inteno obter uma vida melhor e viver mais. Bem diferente do exemplo, por isso a comparao se torna um pouco falha. Acho importante frisar que esse tipo de tentativa ou teste no algo que se compra no supermercado e todo mundo ou qualquer pessoa pode fazer hora que quiser. Esse tipo de hbito necessita, ao meu ver, de um acompanhamento especializado, com profissionais capacitados para uma avaliao adequada desde antes do incio do processo, como durante todo o processo. Sendo essa avaliao tanto fsica, quanto emocional, psicolgica e tambm social (no meio familiar, no trabalho, no ambiente em que o indivduo vive). Outro fator importante o cultural e o religioso. Pode parecer exagero, mas se um indivduo tem algum princpio cultural ou religioso afetado por tal atitude alimentar, seu psicolgico pode ser tambm afetado, e da para a transformao em doena um passo.
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